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domingo, 24 de outubro de 2010

Série relatos - A grande cirurgia

E chegou a hora, já pela manhã ainda muito cansado da noite sem sono a Liliane continua lá comigo, meu sogro e minha sogra vieram acompanhar também todo o dia, minha mãe e meu irmão viriam dias depois, pois era muito tensa a situação da minha mãe, não saberia se ela teria calma o bastante para passar todo o dia ao lado do centro cirúrgico.

Dois enfermeiros chegaram no quarto, me deram banho de leito.Um homem, que por sinal se chamava Geovani e uma mulher que não me recordo o nome, somente lembro deles falando que eu deveria ficar calmo pois estava em boas mãos,com uma ótima equipe médica.

Eu estava aflito, pedindo para que aquilo tudo passasse logo.Não precisei ser retirado da cama para ser levado até o centro cirúrgico, um sofrimento a menos, pois tinha muitas dores quando era retirado da cama, fui várias vezes para retirar radiografias.

Antes de ser levado, tiramos algumas fotos, para lembrar daquele momento como superação mais adiante.Então fomos nos dirigindo até o centro cirúrgico, os enfermeiros me empurrando na cama, e os meus sogros e a Liliane do meu lado.Chegamos até a porta do centro cirúrgico, dali em diante meus acompanhantes não poderiam entrar.Segurei forte na mão deles e agradeci por me acompanharem, e disse EU TE AMO para a Liliane.

Dali em diante, realmente seria tudo muito difícil, mas fui forte!Eles me deixaram na pré sala , onde mediram novamente meus sinais, todos se apresentaram falando suas funções durante a cirurgia, alguns perguntaram o meu caso.Eram 3 os médicos residentes.Fiquei ali por uns 20 minutos acredito eu.

" - Giovane, agora nós vamos te levar para a sala de cirurgia".Aquilo suou para mim, como um desafio.Ao chegar na porta da sala cirúrgica o Dr. André Casagrande estava ali, não falou nada, me cumprimentou apertando minhas mãos e fazendo um gesto, olhando bem no fundo dos meus olhos,entendi aquilo como um aviso que ele faria tudo o que fosse possível para me deixar o mais próximo possível de minhas condições anteriores ao acidente, mas que não seria nada fácil, era visível seu semblante de preocupação.

Me surpreendi com tamanha aparelhagem daquela sala, eram monitores enormes, parecia coisa de filme, como aqueles centros e controle da defesa americana.Me levaram diretamente para a sala de cirurgia, quanto isso o Dr. Casagrande fazia ajustes em várias telas.Chegando lá, colocaram um medidor de pulsação em mim.O instrumentista se chamava Carlos, comentei com ele que se chamava como meu pai que já havia falecido.Eram tantos os instrumentos que ele parecia que não ia acabar de abrir todos os pacotes antes da cirurgia começar...rsrs

Chegou o anestesista, conversamos um pouco sobre coisas banais naquele momento visando descontrair um pouco, como a possível chuva lá fora e futebol.Ouvi ele falando para os demais na sala - " Vamos dar a geral e depois a localizada, ele fica assim por enquanto , depois o viramos de bruço. Giovane, respire aqui nesse tubo de oxigênio, vou fazer um injeção na sua veia, utilizando esta punção já colocada Ok?." Não vi mais nada, acordei com o anestesista batendo em rosto e avisando que a cirurgia tinha acabado, eu ainda retruquei falando que o Dr. Kim, responsável pelo fêmur ainda precisar fazer a parte dele, todos riram dizendo que já estava tudo pronto!

Me lavaram até a sala de pós cirúrgico, tentei lembrar alguns nomes mas troquei todos.Não tinha noção de que horas eram.A cada 5 minutos uma enfermeira vinha falar comigo,avisou que a cirurgia tinha sido um sucesso e perguntava sem eu sentia dores.Para dizer a verdade eu não sentia quase nada.Naquele momento tinha medo de colocar a mão na minha barriga e sentir o fixador externo que poderia ser colocado, felizmente não foi necessário.

Os meus familiares aguardavam do lado de fora, quase o dia inteiro.Minha sogra chegou a romper o menisco do joelho direito, quando viu os médicos sairem da sala cirurgia para saber notícias, foi uma virada muito brusca.Mas já está bem!

Fiquei no centro cirúrgico pelo que me lembro até as 19:00, então fui levado ao quarto, não me recordo muito daqueles momentos pós operatório, ainda devia estar sobre o restício da anestesia.Daquele momento em diante começa uma nova luta, uma nova fase da minha recuperação!

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